Este fim de semana possibilitou o encontro com alguns anilhadores que já não via à algum tempo, já que o Luis e o Pedro organizaram uma sessão de captura de limícolas no Estuário do Mondego e eu decidi aproveitar estes dois dias dedicados à anilhagem para aparecer no intervalo das sessões que tinha programado desenvolver. Na sexta-feira depois das tarefas profissionais, dirigi-me para a zona da Senhora do Circulo - Serra do Sicó e preparar as 4 linhas de captura. Depois foi aproveitar o tempo disponível e comer alguma coisa e descansar. A manhã de anilhagem correu bem, com a presença inesperada do Henrique, que entre as obrigações familiares, conseguiu arranjar um par de horas para ajudar-me na anilhagem nas primeiras horas da manhã Esta sessão teve como pontos de interesse a captura de duas Escrevedeiras-de-garganta-preta e o controlo de um Chapim-rabilongo anilhado em 30/11/2015 (817 dias). Depois de tudo arrumado, foi dirigir-me para a Figueira da Foz e dar uma modesta ajuda na montagem e desmontagem das redes, já que da anilhagem das inúmeras limícolas, estas foram da responsabilidade dos outros anilhadores presentes, do Luis, do Pedro e do Nuno Paulino Fazendo o caminho de madrugada entre a Figueira da Foz e Coimbra, ainda sentia-me com disposição para um longo dia de anilhagem de Verdilhões e por isso, bem cedo, coloquei as oito funnel-trap a funcionar. Durante o dia, entre o processamento dos 72 Verdilhões capturados, houve tempo para plantar mais meio cento de cebola-roxa e sessenta alfaces de três qualidades diferentes, tudo bem supervivionado numa acção de inspecção que a minha mãe foi fazendo à horta
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O trabalho de recolha de informação sobre a muda pós-juvenil dos Verdilhões atingiu velocidade cruzeiro, pois em dois dias consegui capturar mais de 80 indivíduos. Neste momento, só em 2018, foram atingidas mais de 50 fichas de muda, o que augura uma montanha de informação para analisar e dado que este programa corre no meu quintal, a sua continuidade está assegurada para os próximos anos. Finalmente, já que era usual proclamar que era minha intenção levar este tipo de estudo sempre que capturava e anilhava um Verdilhão, mas os anos iam passando. E por falar em anos a passar, dado que este ano, lá para o final do ano está prevista grande almoçarada, continuam as experiencias gastronómicas após as sessões de anilhagem. Desta vez a escolha recaiu numas perdizes, que foram colocadas nas minhas mãos, ainda com os bagos de chumbo, o que mostrava que não eram de aviário. O modo de preparação caiu num escabeche e quem comeu até roeu os ossos, o que comprova a mão do cozinheiro (eu) no domínio dos temperos. Mas voltando às aves. . .vivas, nestes ultimos dias fui recebendo alguma informação de anilhas estrangeiras e de uma outra nacional mas que não sabia a sua proveniência. Por acaso foi anilhada no Taipal, pelo Luis Silva em 2012, portanto, praticamente tudo em casa.
Esta recaptura é bastante interessante, já que foi anilhada como Phylloscopus collybita em Inglaterra, mas quando chegou a Portugal e foi controlada por mim era um Acrocephalus scirpaceus. A razão está comigo, assim comprovam as várias fotografias, mas vou ver como este caso vai ser resolvido
Esta informação diz respeito a uma recaptura no meu quintal de um Acrocephalus scirpaceus proveniente de Inglaterra
Uma recaptura no Paul da Madriz de um Acrocephalus scirpaceus proveniente de Inglaterra
E agora um Phylloscopus trochilus anilhado no Taipal e que apareceu em 2011 na Bélgica
E para terminar, fica aqui um convite. No dia 10 de Março, mas provavelmente vai passar para 12 e 13 caso não apareça ninguem no sábado, que vai ser limpa e colocada a funcionar a antiga linha 1 do Paul da Madriz. Mas para alem da limpeza da linha 1 que tinha 120m de comprimento, esta linha vai ser aumentada ao longo da vala em direcção a poente, estando previsto atingir 300m de comprimento. Quem estiver interessado em ajudar, agradeço.
#sérgiopedrosamarquesnemquetefodasvaiscomertudooqueeucolocarnoteuprato O meu mano mais novo anda em intensos treinos pois em breve vai participar no Cape Epic https://www.cape-epic.com Trata-se de uma das mais mediáticas corridas do mundo, realiza-se na África do Sul e os ciclistas profissionais e amadores têm de percorrer quase 700 km divididos por oito etapas. Como não pode ir para uma prova daquelas com um cangalho qualquer, arranjou uma máquina nova e trouxe de Angola a que tinha estado a utilizar nos treinos, para eu começar a utilizar em detrimento da velhinha Fuji. Assim, quase todas as noites, depois do jantar, lá vou eu descidas abaixo em direcção a Vilarinho ou a Souselas e depois de umas voltas o regresso a casa 15 ou 25 km depois. E com esta KTM Aera 29 PRO dá gosto pedalar por aqui e ali, com a app STRAVA a ajudar a analisar os percursos e os tempos efectuados. Findas as voltas, depois de roupa mudada, coloco água a ferver e descasco finamente um limão. Estas cascas finas coloco-as na chávena (e não na água a ferver como muitos matarruanos fazem). Depois é verter a água a ferver na chávena e ir bebendo esta infusão bastante aromática. Mas quando decido recolher mais informação sobre a muda dos Verdilhões, é esta a bebida que costumo levar para a minha mesa de anilhagem colocada debaixo da laranjeira E nestas três sessões utilizei formas diferentes de captura para alem das habituais quatro armadilhas associadas a comedouros. Assim nesta sessão do dia 26 utilizei duas redes de 4 bolsos e 15m e 1 de 12m para alem das 4 armadilhas de funil associadas aos comedouros Na sessão do dia 27 troquei as redes de 4 bolsos, por duas redes de 1 bolso com 8 e 10m respectivamente e dispostas em "T" debaixo da zona dos comedouros Como tenho vindo a reparar que existem muitos Verdilhões que aprenderam a detectar e a evitar as redes, bem como não entram dentro das armadilhas de funil, comendo as sementes que vão caindo para o chão, para esta sessão construí uma armadilha com disparo feito à distância. Quando verifico que entram indivíduos dentro da armadilha acciono o disparo e os resultados foram bastante bons. Durante estas três sessões fiz 35 registos de muda, que serão analisados em breve com os restantes já efectuados até agora
#nunopaulinocomeçaafazerdietapoisvaissairdaquiarebolar Periodicamente vou acompanhando as minhas refeições com um belo e delicioso esparregado de couves. Cá em casa só eu é que delicio-me com esta coisa. Separadas as folhas e verificado se não entra na fervura os caracóis que normalmente aparecem a decorar as folhas, corto tudo grosseiramente e dou-lhes uma entaladela em água a ferver. Depois de bem escorridos, salteio em algum azeite e alho, tempero com pimenta, e espalho duas colheres de sopa de farinha de trigo. Depois é ir juntando a quantidade de leite que eu acho por conveniente, junto uma pitada de flor de sal e já está. Nesta sessão do Taipal, o baixo número de capturas de Escrevedeira-dos-caniços está de acordo com o que tem acontecido nos ultimos anos neste caniçal. No entanto ressalvo que durante muitos anos esta espécie era capturada utilizando a linha 1 e neste momento só estou a utilizar a linha 2. Daí que ainda este mês vou proceder à abertura da linha 1 que vai começar a ser utilizada durante o mês de março. No próximo período de inverno compararei os resultados
#vaihaverfestarijaláparaofinaldoanoeomaisprovávelénãoseresconvidado Ora bem, seguindo os conselhos do meu amigo Peter, que diz o pior que podemos fazer aos vegetais é ferver em água e dada a minha aversão em comer cabeça de nabo, depositaram-me nas mãos de uma série de cabeças de nabo vindas de horta caseira situada no Baixo Mondego, decidi-me então a experimentar da maneira que se segue, para ver se gostava ou se os conseguia ingerir no mínino: - cortados em palitos grosseiros, temperei-os com alho picado miudinho, salsa, pimenta, flor de sal e envolvidos em azeite, coloquei-os no forno a assar juntamente com duas peças de entrecosto Uma maravilha Mas enquanto as lides da minha horta permitem, vou organizando algumas sessões de anilhagem, desta feita nos campos agrícolas da Gesteira, que proporcionaram uma série de espécies novas ao Luís Ribeiro. Algumas capturas devem-se à aquela frase "ter mais sorte que os cães". |
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March 2024
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