Quando recebo o historial de uma ave, costumo abrir o Google Earth e guardar a localização do local de captura da ave. Depois faço zoom ao local e procuro nas imediações das coordenadas o local de anilhagem. Não é fácil, porque tanto os anilhadores belgas como os ingleses não devem saber o que são coordenadas exactas.
Mas os estónios sabem. Coloco as coordenadas do local de captura deste Rouxinol-pequeno-dos-caniços no Google Earth, faço zoom e vejo que a marca cai na mesa de anilhagem e verifico que à volta existem três linhas de anilhagem, cada uma com 60m de comprimento. Passados vinte dias deste juvenil ter sido anilhado neste local, é controlado por mim no Paul do Taipal, numa viagem de 3.075km e que depois continuaria rumo ao local de invernada em África. Espectacular.
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Apesar da primeira edição ter sido editada em 1994, aproveitando uma promoção de lançamento paguei este livro um ano antes da sua impressão, mal imaginando o interesse que fui tendo ao longo dos anos sobre este assunto, bem como os valores que esta primeira edição atingiu no mercado de livros usados.
O interesse por esta obra era enorme juntos dos anilhadores, fruto da sua relevância, mas também pelo baixo numero de livros impressos. Existiu mais tarde uma re-impressão desta primeira edição, mas as fotografias revelaram-se de fraca resolução, comprometendo a qualidade da obra. Esta segunda edição merece a compra, pelo aumento de numero de espécies, mas também pela melhoria da informação das espécies disponíveis Vai ser o livro a que vou dedicar-me nos próximos tempos Nesta semana recebi da Central Nacional de Anilhagem o historial de cinco aves que anilhei em Portugal e que foram recapturadas em outros países. Uma destas aves foi recapturado por duas vezes, enquanto outros dois indivíduos foram recapturados no mesmo local pelo mesmo anilhador.
Recebi igualmente o historial de sete aves que recapturei no nosso país e que tinham anilhas estrangeiras. Hoje começo pela ave que recebeu o código PT53. Trata-se de um Rouxinol-pequeno-dos-caniços anilhado no meu quintal em Brasfemes no dia 21 de Agosto de 2018 e que foi recapturado um ano depois em Chenal - França. A distância que separa os dois pontos é de 874 km. |
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March 2024
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