Concluída a sessão n.º 10 da EEC Nidificação - Brasfemes.
Duas notícias, uma boa, a outra nem por isso. Confirma-se mais uma vez a nidificação de Dom-fafe na zona norte da cidade de Coimbra. Na área desta EEC estão pelo menos dois casais a nidificar, um a ser observado pela Daniela, próximo à sua residência, o outro a ser observado/ouvido durante as sessões nas proximidades das linhas A e B. Hoje foram capturados os adultos e juvenis e depois de anilhados e medidos, foram libertados ao mesmo tempo, sendo observados e ouvidos sempre nas proximidades. Nesta zona, como em outras, reparo que uma das fontes de alimentação são as bagas de madressilva. A outra notícia, diz respeito a um juvenil de Toutinegra do mato - Sylvia undata. Capturado, durante a extração verificou-se que estava em má condição fisica e não deu tempo de colocar-lhe uma fonte de calor dentro do saco de contenção, tendo morrido de imediato. Vai ser congelado para mais tarde ser alvo de uma necrópsia para tentar saber as razões que levaram à sua morte. Esta espécie nidifica nesta zona, mas a sua captura é rara, sendo que o ultimo a ser capturado foi em 2014.
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Terminados os trabalhos de marcação das Andorinhas-das-barreiras que nidificam nesta colónia situada no Baixo Mondego. Relembro que todos os anos, as sessões são sempre feitas nas mesmas datas, durante o mesmo período de tempo e com o recurso ao mesmo material. O anilhador tambem é o mesmo, variam os formandos, que neste ano foi a Daniela e o Diogo. Comparando com os anos anteriores, foram capturados 89 indivíduos, dos quais 33 fêmeas com pelada de incubação e 31 juvenis. Os valores deste ano suplantaram os dos anos anteriores.
Os juvenis apareceram. Nesta sessão, finalmente os resultados da época de nidificação apareceram em força, com um grande aumento de juvenis capturados.
Mas não só, já que a captura de uma Felosa-poliglota com pelada em regressão, é uma boa notícia para este local. Salienta-se o início de muda pós-juvenil em juvenis de Chapim-rabilongo e Chapim-azul. Fica a faltar uma sessão, para que este trabalho de monitorização fique concluído por este ano. Por isso, algumas coisas que vão ser aqui descritas, podem ser alteradas, mas não muito, pois o relato de situações que ultrapassaram os registos até agora obtidos vão manter-se. Para já, não existem registos de retorno de juvenis anilhados em anos anteriores à colónia. Todas as recapturas de Andorinhas-das-barreiras anilhadas em anos anteriores dizem respeito a adultos. O numero de indivíduos capturados suplantou os dois anos anteriores, 77 indivíduos diferentes, em 2020 - 52, 2021 - 59. Os 25 juvenis anilhados este ano, também superam os anos anteriores 2020 - 20, 2021 - 11. O numero de fêmeas com pelada de incubação também supera os anos anteriores, 23 em 2022 e 2020 - 13, 2021 - 11. Mas as contas fazem-se no fim. Concluída mais uma etapa para este projecto, "PEEC Nidificação", destinado a ajudar a estimar as tendências anuais da abundância de espécies nidificantes através do método de captura e anilhagem de aves. Não foram capturadas muitas aves, mas começam a aparecer em maior quantidade os juvenis, o que acabou por ser perfeito para a Daniela começar a anilhar as primeiras aves, mas tambem a começar a praticar a forma como as aves são retiradas das redes.. No dia seguinte a esta sessão, foi feita uma sessão para a captura e marcação de Verdilhão, desta vez no meu quintal. Este trabalho incide no registo da muda pós-juvenil desta espécie e é importante a marcação de todos os juvenis que frequentam este local.
Segunda sessão de monitorização de uma colónia de Andorinha-das-barreiras situada no Baixo Mondego. Faltam duas sessões, que serão realizadas ainda neste mês de Junho, mas os resultados até agora obtidos permitem alguma comparação com os anos anteriores:
- 2020 - 32 machos - 13 fêmeas - 20 juvenis - 2021 - 48 machos - 11 fêmeas - 11 juvenis - 2022 - 37 machos - 11 fêmeas - 11 juvenis |
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March 2024
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