Monitorização de uma colónia de Andorinha-das-barreiras
Todas as colónias de Andorinha-das-barreiras que eu conhecia na região do Baixo Mondego, estavam instaladas em barreiras de estradas (Louriçal, Gesteira), areeiros (Maiorca e Casal do Redinho) ou em barreiras provocadas obras de construção civil (Cercal, Pedrogão do Pranto). Mais tarde descobri que estavam a utilizar os furos de drenagem de muros em alvenaria ou betão, caso do muro da Escola Básica de Montemor-O-Velho, onde os furos de drenagem estavam tão baixos que muitas vezes as aves passavam debaixo dos carros estacionados para entrar nos ninhos. Mais tarde repeti esta observação em outros pontos de Montemor-O-Velho, na localidade próxima de Verride e nos últimos anos esta escolha por utilizarem os furos de drenagem de muros generalizou-se por um pouco todo o Baixo Mondego.
Estas colónias instaladas em barreiras de saibro e areia, normalmente não são utilizadas durante muitos anos, fruto da erosão, do crescimento de vegetação na barreira ou das árvores dos terrenos limítrofes, pelo que é dificil efectuar um trabalho de monitorização de uma colónia, já que o local pode ser rapidamente abandonado.
Não é o caso de colónias instaladas em muros, que podem ser utilizadas por muitos anos, como é o caso da colónia instalada na Praia de Mira que tem estado activa nos últimos vinte anos, de acordo com informação dada pelo João Petronilho e que está a ser monitorizada pelo Luis Silva (LPS).
Não é o caso de colónias instaladas em muros, que podem ser utilizadas por muitos anos, como é o caso da colónia instalada na Praia de Mira que tem estado activa nos últimos vinte anos, de acordo com informação dada pelo João Petronilho e que está a ser monitorizada pelo Luis Silva (LPS).
Eis-nos chegados a esta colónia situada numa pequena localidade do Concelho de Coimbra, que está instalada num muro com 4 metros de altura e 32 metros de comprimento, em que os furos de drenagem são constituídos por tijolos.
Começou a ser monitorizada em 2020, são feitas quatro sessões de captura por ano, sempre nos mesmos dias e as redes de captura são montadas pelas 5.30h, as aves começam a ser capturadas pelas 6.00h e uma hora mais tarde o material é todo removido. As aves são processadas após os dois períodos de recolha que ocorrem pelas 6.30h e 7.00h
Começou a ser monitorizada em 2020, são feitas quatro sessões de captura por ano, sempre nos mesmos dias e as redes de captura são montadas pelas 5.30h, as aves começam a ser capturadas pelas 6.00h e uma hora mais tarde o material é todo removido. As aves são processadas após os dois períodos de recolha que ocorrem pelas 6.30h e 7.00h
O plano é realizar este trabalho de monitorização desta colónia de Andorinha-das-barreiras enquanto estiver instalada neste local