Esta sessão começou na véspera com a limpeza das linhas 2 e 3, cortando a vegetação herbácea que irrompia do chão e as pontas do caniço que tapavam as linhas de anilhagem. Depois das redes montadas, a chuva obrigou que as redes voltassem a ser fechadas, sendo abertas nas duas ultimas horas do dia, para que secassem e fosse possível algumas capturas. A captura no dia de hoje de uma Felosa-musical passa a ser a mais precoce entre o período 2000 a 2019, já que a anterior data mais precoce foi registada a 27/07/2012. Foi um bom registo, já que são raros os indivíduos desta espécie que são capturados em Julho nesta região do Mondego. A muda pós-juvenil do Rouxinol-bravo não é fácil de registar, dada a semelhança das colorações, mas neste caso as coberturas das secundárias estavam em crescimento, facilitando a observação e respectivo registo.
Durante a sessão, a captura de dez Felosa-dos-juncos tambem é um facto a realçar, bem como a captura de uma Felosa-poliglota.
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A sessão feita em Brasfemes, no meu quintal, utilizando-se oito armadilhas de encaminhamento e três redes verticais de 12m, proporcionou a captura de um numero elevado de Verdilhões, maioritariamente juvenis. Em alguns foi detectado o início da muda pós-juvenil, com o aparecimento de algumas penas novas no peito. Para já, não foi detectada qualquer alteração nas asas, principalmente nas coberturas pequenas, que são sempre as primeiras a serem mudadas. Destaque para a captura de dois indivíduos Pica-pau-malhado-grande, ave que consigo detectar nas proximidades deste local, mas que raramente aqui foi capturada e anilhada. A sessão no Taipal contou com o funcionamento da linha 2 (150m de redes) e da linha 3 (60m de redes). Numero elevado de Guarda-rios capturados, mas a captura de uma Felosa-poliglota no caniçal, acontecimento raro durante a época de nidificação, levam a crer que os migradores "locais" já começam a mexer-se.
Registo para a muda pré-nupcial parcial de Rouxinol-pequeno-dos-caniços, que confere um "penteado" estranho para estas aves. No entanto, em função a divulgação desta fotografia, fui questionado se esta muda era mais activa nos machos do que nas fêmeas. Sinceramente não sei, mas foi uma boa pergunta e passarei a registar futuramente este aspecto, para depois informar se existe uma maior preponderância nesta muda em machos. Neste caso, até tratava-se de uma fêmea com pelada de incubação activa, em código 3. A primeira captura de uma Felosa dos juncos marca o início da passagem de migradores em direcção aos territórios de invernada em África. Este foi o ponto alto da sessão, mas a decisão acertada de trocar uma rede standart de passeriformes por uma para limícolas, de malha mais grossa, possibilitaram a captura de quatro patos-reais.
Para alem destes dois factos, a sessão foi normal, com um aumento de captura de juvenis de Rouxinol pequeno dos caniços, Cigarrinha ruiva e Rouxinol bravo |
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March 2024
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