Quando retiro das redes aves com anilhas estrangeiras ou espécies mais raras ou que alguem nunca anilhou, tenho o hábito de colocar o saco onde a ave foi acondicionada num mosquetão amarelo ou dourado como preferirem, que levo ao pescoço. Mosquetão este que na sessão de hoje esteve particularmente activo. A sessão foi desenvolvida nos campos de restolho de milho e olival disperso situados ao longo da estrada que liga as povoações de Gesteira a Vila Nova de Anços. Durante muitos anos desenvolvia aqui algumas sessões de anilhagem especialmente durante o período de inverno. A razão para aqui ter feito esta sessão, prende-se com o impulso que quis dar na formação do Tiago Silva, um novo local, diferentes espécies, inexistência de marcações nas linhas de anilhagem, outro tipo de redes e diferentes métodos até na deslocação às redes, de modo a potenciar a captura de algumas espécies-alvo, para alem de eu tentar observar a presença de outras espécies de Anthus que ainda não foram aqui observadas, embora existindo alguns episódios ao longo dos anos, que permitem alguma desconfiança acerca da sua presença por estes campos. Mas nesta sessão, nada de Anthus, nem observados, nem capturados. Em boa-hora que coloquei a funcionar uma linha de 5 redes de 1 bolso, já que foi daqui que capturei o primeiro ocupante do mosquetão amarelo, porque foi a primeira vez que capturei e anilhei uma Laverca. Quase a terminar o ano, uma das aves que mais gostava de anilhar e eis ela aqui. Depois foi capturar para alem desta, outras espécies novas para o Tiago num total de sete espécies, incluindo uns fantásticos Pardal-francês, espécie que aqui pode ser observada durante o período de Inverno. Clicar nas fotos para aumentar de tamanho
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March 2024
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