Serra do Alhastro. Só aqui anilhei 3 vezes apesar da proximidade de casa, distância que não vai alem de 1km. Trata-se de uma elevação rectangular, cujo topo plano tem 1km por 0,35km, rodeado de uma encosta com declive acentuado. A paisagem que podemos apreciar deste local, o tipo de habitat e as espécies que podemos observar, leva-me a percorrer este espaço nos meus tempos livres, quando quero apreciar as aves, invertebrados, fósseis que podemos encontrar aqui. A vegetação tambem merece apreciação e dado este espaço ser pouco frequentado, vale tambem pelo sossego. Para quem não tem disponível uma viatura todo-o-terreno, é bastante difícil levar todo o equipamento de anilhagem às costas, subindo um caminho pedregoso e bastante inclinado. Fi-lo na primeira vez, em Novembro de 2004 e chegou para experiencia, apesar dos bons resultados obtidos. Este local tornou-se assim impraticável para quem queria manter uma certa peridiocidade na realização das sessões. Em Setembro de 2010 voltou a repetir-se neste local a realização de uma sessão de anilhagem, tendo a participação do Luis Silva, que transportou todo o material na sua viatura todo-o-terreno. A sessão do dia de hoje, a terceira aqui realizada, serviu para fornecer alguma experiencia de montagem de redes, escolha de locais e com alguma sorte, algumas espécies novas para os formandos que frequentam as minhas sessões de anilhagem. Assim, logo após o almoço do dia 27, o Luis Silva transportou todo o material para o local combinado. Tivemos de ser algo frugais, porque o regresso no dia 28 não teríamos a ajuda dele e o material teria de ser transportado por nós às costas. Foram montadas quatro linhas com um total de 390m de redes: Linha 1: 120m em olival novo rodeado de matos Linha 2: 60m num caminho com poças de água que atravessava matos altos com árvores Linha 3: 120m em olival novo e matos com olival degradado. Linha 4: 90m num caminho que atravessa matos e olival degradado Participaram o Pedro Lopes, Rui Machado, Alexandre Cardoso e Luís Silva A estrela da sessão Na sessão efectuada em 2004, esta espécie foi capturada com sucesso, passando este local a ficar como uma espécie de "reserva" para aqueles que ao llongo dos anos, as viam passar à frente dos olhos sem as poderem anilhar. E foi neste sentido que foi aqui realizada a sessão em 2010. Com insucesso, promovendo-se rapidamente a espécie a "mito" ou "extinta", já que este era o ultimo sítio onde se esperaria este fracasso. Depois de andar sempre a observar esta espécie neste local, e acreditem, na região de Coimbra era onde a observava com mais frequência, rapidamente as observações começaram a ser mais esparsas, talvez fruto de alguma alteração de habitat, com o crescimento de arvores e arbustos em detrimento dos matos rasteiros. O que é certo é que hoje foi capturado um indivíduo, o que provocou que passasse logo de imediato a estrela da sessão. Parus major Esta ave tinha plumagem de adulto, mas em três secundárias, a margem apresentava uma coloração diferente das restantes. Enqiuanto a maioria apresentava uma coloração verde-azulada, típica da plumagem de adultos, estas secundárias apresentavam uma coloração equivamente à coloração das terciárias. Não consegui chegar a nenhuma conclusão sobre estas diferenças. Galeria
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March 2024
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